O quotidiano e os problemas que todos enfrentam nesta curta caminhada que é a vida.
sábado, 20 de dezembro de 2014
É Natal!
Na sociedade do século XXI esta data tem dois sentidos distintos.
Para os que não são cristãos (aqueles que não acreditam no relato bíblico do nascimento de Jesus e no seu papel divino) este momento deve tornar-se um momento especial de união familiar e de amor pelo próximo. As correrias e gastos devem ter um papel secundário nesta data.
Para aqueles que, assim como eu, são cristãos, este é um momento de lembrança do nascimento do Filho de Deus para que a Humanidade possa ter a oportunidade de, um dia, viver num mundo perfeito sem qualquer presença do mal que agora nos rodeia.
Da minha parte, para cristãos e não-cristãos, desejo-vos um Feliz Natal com um sentido especial e cheio de afetos e felicidade.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Live and let die
Muitos dos que recebem diagnósticos clínicos de doenças graves com pouco tempo de vida decidem aguardar que esse tempo termine ou terminar com a vida logo após conhecerem o diagnóstico através das comuns formas de suicídio.
A escolha de Brittany foi diferente.
Ela quis viver e morrer ao mesmo tempo.
Quis viver enquanto a qualidade de vida lhe permitiu obter tudo quanto de bom ela oferece. Quis morrer, junto da sua família e amigos, quando a sua doença já não lhe permitisse usufruir da vida na sua plenitude.
Brittany merece o meu respeito profundo pela sua atitude e coragem. Não sou favorável a atos suicidas, no entanto, penso que todos têm o direito de querer viver até ao momento de querer morrer com dignidade e sem sofrimento. Não fomos criados para sofrer e, por isso, talvez possamos, como sociedade, deixar os outros viver até que queiram morrer.
RIP Brittany Maynard
domingo, 21 de setembro de 2014
Mãe ausente
Mais do que as minhas palavras deixo-vos as imagens.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Quando tudo é nada nos relacionamentos
As pessoas entram nas relações sem recorrerem a uma entrega íntima para não se sentirem vulneráveis à rejeição e ao abandono.
Embora se possam sentir livres dos perigos do amor não conhecem a verdadeira essência desse nobre sentimento.
Relacionar-se com os outros não é corresponder em forma de regra à necessidade do outro mas sim agir com autenticidade e espontaneidade.
Para termos a possibilidade de viver a plenitude do Amor vale a pena correr o risco de sofrer.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Pais e Filhos
terça-feira, 24 de junho de 2014
Os três lados da sociedade
- "Many persons have the wrong idea of what constitutes true happiness. It is not attained through self-gratification but through fidelity to a worthy purpose." Helen Keller
Ao analisar a sociedade em que vivemos fico cada vez mais convicto que, moralmente, ela se divide em três categorias de pessoas.
Há ainda um terceiro lado onde se encontram as pessoas indecisas. Sentem-se atraídas pelos benefícios materiais que os crápulas obtêm mas, ao mesmo tempo, o seu inconsciente os acusa através dos valores morais, que alguns têm como de origem incerta.
A minha convicção é que este último grupo de pessoas tenderá a extinguir-se e, em breve, teremos uma sociedade com dois opostos que terão dificuldade em coabitar.
Os que agora pertencem a este grupo de indecisos, serão confrontados com a realidade de ter de tomar uma decisão.
domingo, 25 de maio de 2014
Simplesmente simples
O culto da sociedade ao aspeto exterior torna-nos escravos das aparências.
Apenas quero referir que não tenho qualquer ligação à respetiva campanha publicitária.
Sejam felizes principalmente no vosso interior.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Verdadeira Liberdade
Estes homens desejavam um país livre!
Livre das prisões injustas apenas por pensamento contrário ao do poder do Estado.
Livre da pobreza extrema pela qual passava o povo.
Livre para que todos juntos pudéssemos decidir o destino do país através de escolhas livres.
Passadas 4 décadas muita coisa mudou na sociedade.
Ao longo do tempo, a liberdade conquistada serviu de moleta para o aparecimento de um anarquia de valores.
A democracia tornou-se apenas uma questão cívica exclusivamente exercida nos processos eleitorais.
Na sociedade não existe democracia, existe sim uma anarquia.
O abuso do mais forte sobre o mais fraco, a procura de viver, acima de todos e à custa de todos, e a ausência de responsabilidades são algumas das facetas mais podres desta falsa liberdade.
No país atual, cada um acha que tem todos os direitos mesmo que eles atropelem os outros. A liberdade individual de fazer tudo o que queremos tornou o país num aterro moral.
Há a necessidade de um novo 25 de Abril na conduta moral e ética de cada cidadão.
Quando olharmos em primeiro para os outros e fizermos essa revolução interior é que poderemos dizer que somos um país verdadeiramente livre.
domingo, 13 de abril de 2014
Amo-te...mas apenas hoje - Parte 2
Quando um casal se une numa relação, com uma entrega que é fruto de um amor sincero que flui do coração, há alguns aspetos que mudam na vida de cada uma das pessoas.
A partir do momento em que amamos, e somos amados por alguém, começa uma nova fase na nossa vida. Há duas pessoas que se fundem e passam a falar a uma só voz, agem e vivem a um só compasso.
Naquilo que um é fraco, o outro será forte e juntos se complementam numa espécie de corpo único.
Uma das coisas mais sublimes que a vida proporciona é a possibilidade de, durante o nosso tempo de vida, termos alguém que nos entende e nos ajuda nos momentos difíceis pedindo-nos apenas um amor recíproco.
Nos momentos felizes há um sentimento de conquista mútua e a alegria se multiplica por dois.
Quem vive numa relação que é fruto de um sentimento fugaz e instantâneo ou da necessidade de abafar uma solidão não conhece a beleza da vivência em comum e que, esta forma de amar, não é um fardo mas um complemento à nossa essência humana.
domingo, 23 de março de 2014
Amo-te...mas apenas hoje - Parte 1
Atualmente as pessoas procuram estar numa relação apenas para não estarem sozinhas como se estar só fosse uma espécie de desprestígio. As pessoas pensam que estar só é um sinal de reprovação social.
Para combater esse tipo de sentimentos entregam-se a relacionamentos sem qualquer sentimento sincero. À medida que a relação avança no tempo surgem duas opções de escolha: união de facto ou casamento.
A união de facto torna-se então uma solução acessível para que cada um se desresponsabilize em relação ao outro quando a relação sofre algum abalo ou quando o interesse se esvai.
Por outro lado aparece o casamento que, por tradição ou pelo encanto do momento, surge como forma de confirmar uma relação que no fundo do coração é até que o encanto desapareça e não até que a morte os separe.
Há muito mais a dizer ou a escrever sobre os relacionamentos mas isso fica para o próximo post muito em breve.
terça-feira, 4 de março de 2014
A gota
Todos os anos tenho o privilégio de colaborar com IPS através de uma dádiva de sangue. É uma experiência fantástica pela qual, todos aqueles que podem, devem passar. Quando estou naquela cadeira sinto que estou a cumprir um dever nobre de amor sem olhar a quem irá receber aquele presente. Afinal, um dos maiores valores que o ser humano pode ter é o de amar outro ser humano independente da sua raça, cor, língua, religião ou orientação sexual. Se está ao nosso alcance dar uma nova vida a alguém então deixemos o nosso conforto e tornemo-nos um exemplo à humanidade.
Nunca esqueçam que uma gota pode salvar uma vida.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
O Amor
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Devastados
Uma das maiores dores que alguém pode sofrer na vida é aquela que chega quando alguma desgraça se cruza na vida de quem mais amamos. Embora nunca passado por nenhuma experiência assim, como pai, entendo, na parte que me é possivel imaginar, a dor de um pai ou de uma mãe ao ver, por exemplo, o seu filho numa cama de hospital a lutar pela vida. Apreciando cada detalhe daquele momento é impossível não sentir compaixão de pessoas que são completos estranhos para nós. Uma das grandes qualidades do ser humano é sentir a dor dos outros. É interessante verificar que este sentimento é intrínseco à nossa essência como ser humano. Sai de nós pelos poros dos sentimentos sem passar pela estrada da razão. É esta capacidade de amar e ter compaixão que faz a vida ter algum sentido e sermos seres especiais nesta aldeia mundial. A qualquer momento, o nosso íntimo nos impele a sermos transmissores de ânimo e alento e a nos tornarmos seres únicos. A dor traz à vida um sabor de acidez arrepiante mas, para os que estão perto dos que sofrem, há a possibilidade de alcalinizar um pouco esses momentos de angústia. É isso que a natureza espera do ser humano.