sábado, 25 de abril de 2015

Prioridades

filhosTodos os passos que dei na minha vida foram pensados e decididos com a real clareza do que pretendia para a minha vida. Decidi casar e constituir família, ou seja, ser marido e ser pai. Embora esta tenha sido a minha opção, merecem o meu respeito todos aqueles que decidiram ficar solteiros e/ou decidiram não ter filhos. Todos somos livres de escolher aquilo que entendemos ser o mais adequado para nós. Há, no entanto, algumas decisões neste capítulo que me fazem espécie. Partilho convosco uma dessas decisões.
Num artigo publicado na revista Sábado uma mulher de 42 anos decidiu adiar o momento da sua maternidade, através do congelamento dos seus óvulos, para o momento em que ela entendesse ser oportuno para si. Para esta mulher, ser mãe parece fazer parte de uma checklist de tarefas a realizar em vez de ser parte integrante da sua razão de ser. Ter filhos é semelhante a uma pertença de um bem que pode ser obtido no momento mais oportuno da vida. Para esta mulher, assim como para várias pessoas da sociedade, esse momento é aquele que vem sempre no fim de tudo. Só existe lugar para os filhos quando todo o egoísmo for satisfeito com as conquistas e objetivos atingidos.
Quando iniciei a minha vida familiar, cada passo que dei foi na preparação da estabilidade necessária para preparar, tão rápido quanto possível, o momento de ser pai.
A sociedade tem confundido estabilidade com o bem-estar egoísta do eu e isso tem tornado a beleza da maternidade ou paternidade um momento pouco feliz.
Não pensem em ter filhos se não for para os colocar como maior prioridade das vossas vidas.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Quem escolhias tu?

publicidadeA publicidade é um meio onde marcas e entidades dão a conhecer os seus produtos, serviços ou causas. É também verdade que esta forma de comunicação tem muita influência na criação de tendências e opiniões sobre os mais variados temas da sociedade. Para atingir esse propósito, recorrem a mensagens indiretas para o fazer. Algumas marcas, por vezes, levam esta premissa longe de mais e, em certas publicidades, a mensagem sobrepõem-se à apenas promoção da marca.
Numa publicidade televisiva a uma marca de refrigerantes conhecida, várias crianças são apresentadas a colocar questões sensíveis quanto à relação das pessoas que com eles vivem. A resposta surge na forma de uma outra pergunta: "Se pudesses escolher, escolherias a nós?".
Os critérios de felicidade de uma criança são assim o argumento válido para justificar todo o tipo de relações.
Não quero aqui fazer juízos de valor quanto às relações mas sim ao facto dessa marca recorrer, para mim, a um "jogo sujo" para passar apenas as suas mensagens subliminares.
Na referida publicidade não vi qualquer ligação entre a mensagem e a marca o que me leva a pensar que o único propósito foi passar uma mensagem dissimulada recorrendo aos sentimentos de crianças para os validar.
Infelizmente as marcas têm perdido o que lhes resta de ética. 
Na altura de comprar talvez devêssemos pensar em algo mais do que apenas o produto. Deveríamos talvez questionar-nos sobre a ética da marca e decidir em função desse fator.

domingo, 5 de abril de 2015

Páscoa

PáscoaHoje é dia de celebração para todos os Cristãos. Para os não-cristãos é natural que esta data seja encarada como uma celebração estranha. Nesta data, os Cristãos celebram a morte e a ressurreição da figura central de toda a fé Cristã.
Para eles este é o momento em que reforçam a sua fé.
Aqueles que não encaram esta data com a componente da fé aproveitam-na para terem momentos em família e fortalecer os seus laços. 
Para os Cristãos, esta data relembra-lhes muito mais do que só a família. Relembra-lhes algo muito importante para si mas também para os que não acreditam, que Deus, através de Jesus, proporciona ao mundo a oportnidade de um dia se ver livre da Mal e voltar ao Paraíso.

Feliz Páscoa!