sexta-feira, 25 de abril de 2014

Verdadeira Liberdade

25 de Abril
Há 40 anos atrás, um conjunto de homens levaram a cabo uma mudança em Portugal. Juntos, unidos e com valentia venceram os receios das consequências da sua decisão em combater o poder opressor que governava Portugal.
Estes homens desejavam um país livre!
Livre das prisões injustas apenas por pensamento contrário ao do poder do Estado.
Livre da pobreza extrema pela qual passava o povo.
Livre para que todos juntos pudéssemos decidir o destino do país através de escolhas livres.
Passadas 4 décadas muita coisa mudou na sociedade.
Ao longo do tempo, a liberdade conquistada serviu de moleta para o aparecimento de um anarquia de valores.
A democracia tornou-se apenas uma questão cívica exclusivamente exercida nos processos eleitorais.
Na sociedade não existe democracia, existe sim uma anarquia.
O abuso do mais forte sobre o mais fraco, a procura de viver, acima de todos e à custa de todos, e a ausência de responsabilidades são algumas das facetas mais podres desta falsa liberdade.
No país atual, cada um acha que tem todos os direitos mesmo que eles atropelem os outros. A liberdade individual de fazer tudo o que queremos tornou o país num aterro moral.
Há a necessidade de um novo 25 de Abril na conduta moral e ética de cada cidadão.
Quando olharmos em primeiro para os outros e fizermos essa revolução interior é que poderemos dizer que somos um país verdadeiramente livre.

domingo, 13 de abril de 2014

Amo-te...mas apenas hoje - Parte 2

No artigo anterior escrevi sobre a minha apreciação sobre os relacionamentos atuais. Neste artigo pretendo concluir o tema das relações amorosas.
Quando um casal se une numa relação, com uma entrega que é fruto de um amor sincero que flui do coração, há alguns aspetos que mudam na vida de cada uma das pessoas.
A partir do momento em que amamos, e somos amados por alguém, começa uma nova fase na nossa vida. Há duas pessoas que se fundem e passam a falar a uma só voz, agem e vivem a um só compasso.
Naquilo que um é fraco, o outro será forte e juntos se complementam numa espécie de corpo único.
Uma das coisas mais sublimes que a vida proporciona é a possibilidade de, durante o nosso tempo de vida, termos alguém que nos entende e nos ajuda nos momentos difíceis pedindo-nos apenas um amor recíproco.
Nos momentos felizes há um sentimento de conquista mútua e a alegria se multiplica por dois.

Quem vive numa relação que é fruto de um sentimento fugaz e instantâneo ou da necessidade de abafar uma solidão não conhece a beleza da vivência em comum e que, esta forma de amar, não é um fardo mas um complemento à nossa essência humana.