quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Quando tudo é nada nos relacionamentos

divorcio
Uma das situações mais intrigantes nos relacionamentos é quando uma das partes resolve demonstrar o seu desagrado sobre o estado da relação.
Normalmente, a outra parte sente-se magoada uma vez que faz de tudo pelo cuidado do seu amado.
Se, de facto, uma das partes corresponde aos requisitos para manter uma relação, o que leva a que a outra se sinta insatisfeita? Porque motivo o cuidado, a segurança, o companheirismo e a estabilidade financeira se tornam insuficientes?
Muitas vezes ouço as pessoas referirem-se a bons maridos como sendo aqueles que são trabalhadores, satisfazem financeiramente o lar e não maltratam a esposa. O mesmo se poderia dizer ao contrário. Esposas dedicadas ao lar, que cuidam dos filhos e respeitam o marido são tidas como bons exemplos.
Esses relacionamentos ao fim de algum tempo, para espanto de muitos, acabam por ter um fim.
O problema de só se dedicarem a cumprir tarefas de parceiro leva a que um dia o outro sinta falta de "sabor" na relação. Amar não é o mesmo que cuidar.
As pessoas entram nas relações sem recorrerem a uma entrega íntima para não se sentirem vulneráveis à rejeição e ao abandono.
Embora se possam sentir livres dos perigos do amor não conhecem a verdadeira essência desse nobre sentimento.
Um relacionamento verdadeiramente íntimo é uma conexão recíproca profunda, livre e responsiva com uma outra pessoa que realmente importa para nós.
Relacionar-se com os outros não é corresponder em forma de regra à necessidade do outro mas sim agir com autenticidade e espontaneidade.
Para termos a possibilidade de viver a plenitude do Amor vale a pena correr o risco de sofrer.
 

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